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Foto do escritorNeuropsicológa Aline Vicente

A importância de terminar uma relação que não te faz bem, sim, é verdade: O Amor não é tudo!

Atualizado: 6 de ago. de 2022

Certa vez ouvi: “Eu e meu namorado terminamos várias vezes e retornamos e no momento estamos afastados novamente e hoje ele fala coisas que sabe que me machuca, diz que nunca me amou, mas no início declarava amor eterno, fazíamos até planejamento de uma vida juntos e agora não há um dia de paz, ele parece sentir prazer em me humilhar, ao ponto de aos poucos eu não mais me reconhecer.”

Sei que cada caso é exclusivo e específico, neste texto me direciono para aqueles que se identificam com a situação.

Já ouvi muitos relatos assim, de várias formas e modos e algo que percebo em comum entre essas pessoas é a “dúvida,” a pergunta que fazem a si mesmas e não conseguem responder é: Como não pude perceber desde o início que não era amada (o)? Como deixei chegar nessa situação?


Em base destas indagações me inspirei para falar sobre o tema. Bom, o que ocorre é que um relacionamento tóxico não foi tóxico uma vida inteira e quase sempre não existe ‘uma’ pessoa culpada e sim “responsáveis,” ambos têm a responsabilidade afetiva na relação, é um tanto que complexo e por isso cada caso tem sua especificidade.


Mas se tratando do caso acima, eu discorro sobre o tema com propriedade ao dizer que houve amor, projeções de muitas faltas, necessidades, de ambos. O que ocorreu é que cada um não deu conta de lidar com seus traumas, suas dores, seu jeito de ser, suas faltas, e começaram a ferir um ao outro com palavras, atitudes. Se o seu individual não está resolvido será muito conflituoso compartilhar uma relação. Poucos se perguntam: Que tipo de relação acredito que mereço? E vão entrando em relações sem saber quem são, o que esperam para si e o que esperam em uma relação. Não trabalham em si e buscam o outro para ser “sua felicidade,” “o motivo de alegria.” Aí fica difícil cobrar algo de alguém que nem você mesma busca ter.


Diante da relação onde as tentativas de diálogos e conciliações não trazem mudanças ou melhora, o distanciamento é o melhor a se fazer. É um processo doloroso, mas fundamental para quebrar o ciclo de acúmulos de sofrimento. Se permitir e naturalizar o que ocorre em uma relação de abuso mina sua autoconfiança e te impossibilita o crescimento pessoal.


Se você não tomar uma atitude e continuar em uma relação tóxica também poderá naturalizar o abuso e não saber lidar com pessoas que realmente merecem seu amor. Então, pare de se sabotar e esperar que a outra pessoa mude e comece a aceitar a realidade como se apresenta e que o rompimento será sim doloroso, mas libertador.


Não esqueça que o sofrimento gerado diante do término irá passar, o tempo passa e será superado, já uma vida de relação abusiva deixará sérias marcas que lhe impossibilita de viver com paz e crescimento pessoal.

Deixo aqui 3 Dicas:


• Busque ajuda para lidar consigo mesme;

• Dê um basta na relação que não te leva pra frente;

• Se pergunte: Que tipo de relação acredito que mereço?


Texto: Psicóloga Aline Vicente CRP 12/20020



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